Superstições. É como todo mundo começa o ano.
Pulando ondinha, de branco, simpatias, promessas e afins.
Comecei meu dois mil e onze com um único desejo: Viver cada segundo como se fosse o último.
Que eu pudesse amar mais, aprender muito, acreditar sempre, desistir em hipótese alguma...
Que aproveitaria cada segundo com as pessoas que me fazem bem.
Esqueceria as ofensas, perdoaria meus erros e futilidades, que seria mais empática.
Não desejei conhecer mais pessoas, e sim reconquistar todos os dias as que já tenho ao meu lado.
Desejei terminar o que comecei, sonhos novos, não desistir do difícil.
Desejei sentir Deus mais vezes dentro de mim. Acreditar mais em mim, eu desejei com todo o meu coração.
Chorei tão pouco esse ano. Foi o ano que menos dormi, mais o que eu dei mais risadas.
O ano que mais aprendi, talvez também o ano que mais tenha me empenhado a ensinar.
Errei, errei demais comigo mesma, e errei mais ainda com as pessoas a minha volta.
Perdi pessoas que considerava amigos e fiz amigos que são minha família.
Assisti muitos filmes, li alguns livros, fiquei na internet mais tempo que deveria.
Senti saudades de adoecer. Me curei de feridas necrosas da alma.
Escrevi para não falar sozinha, fiquei sozinha para não falar demais.
Esquecer? eu não esqueci de ninguém, só lembrei demais.
Tive paixonite aguda, mas não me perdi de amor como deveria.
Entrei e sai da vida de muitas pessoas, hora por necessidade, hora por opção.
A você que saiu da minha vida por me achar insuficiente, obrigada! Sinceridade é quase tudo.
A você que permaneceu, não por eu ser suficiente, mas por que fiz seus segundos valerem a pena.
Obrigada! Amor é tudo!
Enfim aproveitei cada segundo e meus desejos continuam os mesmos...
E que viver seja mesmo... mais que respirar.
E que 2012 me tire folego.
