Coisas loucas da Vida

Olá,
Seja bem vindo(a) ao lugar onde as coisas mais loucas da minha caminhada se tornam palavras para expressar instantes incríveis aos quais vivo a cada dia com as pessoas inesquecíveis que vou conhecendo nessa jornada que se denomina vida.
Eu chamo brincadeira de criança. E eu sou a eterna moleca.
Afinal o que é viver senão, até o ultimo e derradeiro olhar transformar-se, porém, sem nunca perder a criança que há em nós.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mudanças se fazem necessárias


As vezes quando me olho no espelho tenho tido medo do que fui, medo do que vou ser, medo do que estou sendo.
Isso influenciou muito na minha vida e na minha convivência com as pessoas.
A verdade é que: Não me orgulho de ser assim, mas alguém tinha que ser...às vezes melhor ter sido eu. As vezes que merda que sou eu.
Estava muito nervosa e estressada esses últimos dias... uma pequena depressão q bate pós aniversário. Isso me deixou inquieta, pois sei o gênio que tenho, muito intempestivo, e como tudo fica mais intenso em certos momentos.
Há dias eu não sonhava...e foi ai que percebi que o estresse estava mexendo muito comigo...me bloqueando...o meu lado do defeituoso estavam causando esse bloqueio.
Não ago no impulso aqui ou ali...é em tudo. As vezes afasto pessoas por esse defeito horrível ao qual não me orgulho nem  um pouco. 
Estou tentando muito, realmente mudar coisas que sei que não me faz bem e nem aos outros que convivem comigo. Chamamos de defeitos.
Eu sei que os tenho, e sei o quanto tenho que mudar ainda, mas como diz a minha escritora preferida: "Até cortar os próprios defeitos é perigoso, nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício." (Clarice Lispector).
Essa noite tive um sonho, posso assim chamar de pesadelo...porque seria um pesadelo não ter pra onde voltar. Pois eu sempre quero voltar pra minha casa, nem que seja imaginária.
Quero poder cada vez mais fazer escolhas certas. Isso inclui ficar longe de pessoas que eu amo... isso incluir parar de fugir de mim mesma e começar a me encarar de frente e encarar as mudanças...que se fazem necessárias.
Como diz mais uma outra citação, a propósito uma das minhas favoritas: “Viver deveria ser até o ultimo e derradeiro olhar, transformar-se.” (Lya Luft).
Não posso criar um mundo só meu onde levo só as pessoas que eu quero,  levar só as pessoas que me entendem e me amam, mas mesmo assim eu o criei...a verdade, afinal é que ele existe nos meus sonhos e quando a saudade bate é pra lá que eu vou...só que essa noite quando voltei, e não encontrei ninguém, minha cidade estava vazia...destruída...ta tudo abandonado.
Isso acabou deixando umas perguntas no ar... Até onde meus atos impensáveis vão influenciar na minha convivência? Será está muito longe da realidade? Quero realmente ter para onde voltar e para quem voltar.
Sei que não vai ser nem a primeira nem a ultima lição que eu tiro sobre minhas explosões de sentimentos, mas espero sinceramente não magoar as pessoas que eu amo.
Por que metade de mim é amor...e a outra metade também.


Nenhum comentário:

Postar um comentário