Descobrimos sabores, gestos, olhares, caminhos, pessoas...
Agente descobre o onde dói, o que nos fere, o que nos cicatriza...
Descobrimos lugares, ruas, sentidos, prazeres..
Agente se apega a companhias com medo da solidão, quando na verdade a solidão era a melhor companhia.
Descobrimos medos, defeitos, desejos, manias...
Agente busca meios, formas de entender, de se fazer entender, de se expressar...
Descobrimos abismos, espinhos, escuridão na alma das pessoas...
Agente forma uma capa protetora que encobre a alma, deixando-a na escuridão também
Descobrimos o egoísmo, a melancolia, a independência...
Agente descobre aos poucos onde fica nossa casa, e que a saudade mata aos poucos.
Descobrimos que caímos fácil em traições e pagamos com a mesma moeda.
Agente descobre o quanto perdoar abranda e alivia nossos próprios erros.
Descobrimos que a perfeição passou longe, mas não custa nada se esforçar um pouco mais.
Agente percebe que não são as pessoas, mas eu mesma que tenho de dar o primeiro passo.
Descobrimos que nossa consciência é mais importante que a nossa reputação:
"Afinal consciência é quem sou, e reputação é o que os outros pensam, e o que eles pensam é problemas deles."
Descobrimos aos poucos o que e quem amamos de verdade...
na realidade, descobrimos o que realmente é amor.
Descobrimos o que é paz de espírito, descobrimos o que é maturidade.
Agente aprende a perder, mas não a ser perdedor.
Agente aprende a pedir perdão, e para de se desculpar.
Descobrimos que somos capazes de sonhar e tornar real.
Afinal estar no caminho certa, mas sentado na beira do caminho não adianta nada.
Descobrimos que muitos são os fracos que encontraremos em nosso caminho,
mas eles estão lá no caminho pra mostrar quem são os fortes...
E o que lhes resta no final agente nem precisa dizer o que é...não é mesmo ???
Coisas loucas da Vida
Olá,Seja bem vindo(a) ao lugar onde as coisas mais loucas da minha caminhada se tornam palavras para expressar instantes incríveis aos quais vivo a cada dia com as pessoas inesquecíveis que vou conhecendo nessa jornada que se denomina vida.Eu chamo brincadeira de criança. E eu sou a eterna moleca.Afinal o que é viver senão, até o ultimo e derradeiro olhar transformar-se, porém, sem nunca perder a criança que há em nós.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Sem Domesticação
Às vezes loucura, às vezes sensatez.
Às vezes perto, às vezes tão distante.
Às vezes veloz, às vezes lenta.
Às vezes com barulho, às vezes silenciosa.
Às vezes fria, às vezes ardente.
Às vezes real, às vezes sonho.
Às vezes sempre, às vezes nunca.
Às vezes pensativa às vezes distraída.
Às vezes palavras, às vezes esquecimento.
Às vezes canção, às vezes melancolia.
Às vezes amor, às vezes idolatria.
Como que numa montanha russa meus sentidos ficam em altos e baixos, mas sei muito bem o que realmente sinto.
Justamente por decifra-me tenho medo de continuar amando a adrenalina de esperar a calmaria.
Pois muita coisa não me cai bem, e uma delas é ter rédeas.
Tu pões cabresto no que você pode dominar.
Nunca domestique algo indomável.
Meu coração pode até ser domesticado, pois é humano, mas minha alma é livre.
Apenas aprenda a conviver comigo, porque até mesmo eu tive que me respeitar.
Decifra-me foge a tua imaginação.
Por que não existem porquês? Eu brinco de ser grande, mas levo a sério a criança que brinca dentro de mim dando a volta ao mundo. Meu mundo.
Existem segredos que nem minha alma se atreve a esconder.
domingo, 24 de abril de 2011
The end
O tempo passa tão depressa, Logo acaba, mal começa...eu tenho pressa, não vou olhar pra trás (...)
Não existem palavras que não conserte os erros, desde que esses erros sejam reconhecidos e aceito como erros.
Não existe tempo perdido, desde que esse tempo tenha sido aproveitado com coisas boas, palavras boas, momentos inesquecíveis.
Não existe guerra, sem antes ter havido paz, existe falta de comunicação, ou apenas falta de entendimento.
Não existe fim sem ter começo e um meio, nenhuma "estória" começa no final.
Não existe liberdade excedida, desde que não se confunda liberdade com libertinagem.
Não existe magoar, sem antes ter havido afeto e carinho.
Não existe barulho, sem antes ter havido silêncio.
Não existe ódio, sem antes ter havido um resquício de amor sincero.
NÃO EXISTE SOLIDÃO, desde que haja AMIZADE VERDADEIRA.
Não existe veneno, se as palavras são ditas com fatos.
Não existe ilusão, desde que tenha havido consciência que era verdade.
A verdade não ilude, o que ilude é a mentira.
Não existem meios mais sórdidos que trair pelo simples fato de pensar que pode haver perdão.
Perdão não é um teste, alias assim como a vida, perdão é uma dádiva, você o ganha mesmo não merecendo te-lo.
Sinceramente perdoou-o, mas o que você precisa mais que tudo é: se perdoar.
Eu me perdoei por ter iludido com as mímicas, já que o mágico não conseguiu tirar um coelho da cartola me apeguei a mímicas, pois poucos sabem a arte de iludir.
Mágica é ilusão e mímica é arte? Talvez
Não existem palavras que não conserte os erros, desde que esses erros sejam reconhecidos e aceito como erros.
Não existe tempo perdido, desde que esse tempo tenha sido aproveitado com coisas boas, palavras boas, momentos inesquecíveis.
Não existe guerra, sem antes ter havido paz, existe falta de comunicação, ou apenas falta de entendimento.
Não existe fim sem ter começo e um meio, nenhuma "estória" começa no final.
Não existe liberdade excedida, desde que não se confunda liberdade com libertinagem.
Não existe magoar, sem antes ter havido afeto e carinho.
Não existe barulho, sem antes ter havido silêncio.
Não existe ódio, sem antes ter havido um resquício de amor sincero.
NÃO EXISTE SOLIDÃO, desde que haja AMIZADE VERDADEIRA.
Não existe veneno, se as palavras são ditas com fatos.
Não existe ilusão, desde que tenha havido consciência que era verdade.
A verdade não ilude, o que ilude é a mentira.
Não existem meios mais sórdidos que trair pelo simples fato de pensar que pode haver perdão.
Perdão não é um teste, alias assim como a vida, perdão é uma dádiva, você o ganha mesmo não merecendo te-lo.
Sinceramente perdoou-o, mas o que você precisa mais que tudo é: se perdoar.
Eu me perdoei por ter iludido com as mímicas, já que o mágico não conseguiu tirar um coelho da cartola me apeguei a mímicas, pois poucos sabem a arte de iludir.
Mágica é ilusão e mímica é arte? Talvez
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Sofremos porque...
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções não realizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. (Drummond)
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções não realizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. (Drummond)
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