Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo, mas não da minha parte.
O verdadeiro significado das coisas é encontrado ao se dizer as mesmas coisas com outras palavras. Sempre ao escolher entre duas palavras, escolhendo a menor. Nunca o faço.
As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras. Sempre que eu der uma agradável será sincera.
Às vezes é preciso sangrar. Palavras ditas na raiva me dão menos arrependimento que palavras guardadas pra mim mesma. Como o raio precisa de um ponto de descarga minha irá também precisa.
Ao contrário da doença que bate na era moderna: “solidão” ou necessidade de ficar só, eu não sinto essa necessidade. Sinto necessidade de povoar minha solidão com palavras.
"Sei que às vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?"(Renato Russo)
Minhas desequilibradas palavras são o luxo do meu silêncio
Afinal minhas palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade.
As palavras são os suspiros pra minha alma. Dá vazão aos meus explosivos sentimentos. Acelera minha loucura hiperativa. Desfrutar do silêncio só quando não mais sentir necessidade de me calar.
Ainda sim durmo apenas não para descansar o corpo, mas as palavras gasta demais.
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