Coisas loucas da Vida

Olá,
Seja bem vindo(a) ao lugar onde as coisas mais loucas da minha caminhada se tornam palavras para expressar instantes incríveis aos quais vivo a cada dia com as pessoas inesquecíveis que vou conhecendo nessa jornada que se denomina vida.
Eu chamo brincadeira de criança. E eu sou a eterna moleca.
Afinal o que é viver senão, até o ultimo e derradeiro olhar transformar-se, porém, sem nunca perder a criança que há em nós.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Quando Crianças

Quando criança sentávamos na calçada para fazer planos e sonhar com o futuro.
Hoje sentamos na calçada para lembrar como era bom ser criança.
Quando criança brincávamos inocentes e tínhamos medo de escuro.
Hoje temos medo de luz e perdemos a inocência e o amor.
Quando criança não tínhamos medo de se molhar na chuva nem de se sujar na terra.
Hoje temos nojo de nos molhar na primeira chuva e da terra que empoeira nossos sapatos.
Quando criança brigávamos com nossos amigos em disputas mas perdoávamos em seguida.
Hoje não temos amigos porque não acreditamos em amizade verdadeira.
Quando criança não ligávamos para aparência, dinheiro e outras futilidades, e sim se o amigo era divertido.
Hoje tudo é aparência, status, e futilidades.
Quando criança assistíamos Power Ranges, Cavaleiros dos Zodíacos, Ursinhos carinhosos...
Hoje queremos ser todo mundo menos nós mesmo por medo do que os outros vão pensar.
Quando criança comíamos potes de sorvete, barras de chocolates e jujubas sem medo de engordar.
Hoje fazemos regimes...existe bulemia, anorexia, e não sei mais o que "ia".
Quando criança não tínhamos maldade, ou outros sentimentos ruins no coração.
Hoje agimos por maldade, passamos por cima dos sonhos de qualquer um para atingirmos os nossos.
Quando crianças queríamos mudar o mundo e salva-lo do mal.
Hoje espalhamos o mal e esquecemos de salvar o mundo da maldade.
Espero um dia dar um sincero e verídico dia das Crianças as gerações que virão.
Porque Quando crianças celebrávamos o dia das crianças.
Hoje ninguém lembra da sua criança interior.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Querer

Por alguma razão queria saber por que finais felizes me entedia?
Por muitas razões queria saber por que me decepciono quando não há finais felizes?
Gosto do algo além. Gosto do interminável. Do não concluído.
Desde criança, em minha casa da arvore, acompanhada por minha solidão e pensamentos, conjugava o verbo “futuro do infinitivo”. Gostava de imaginar milhões de opções, mas sempre guiada pela surpresa. Não planejar, deixar acontecer sempre foi mais fácil. Pois não trago a culpa de errar no planejamento. Perdi tanto pecando na omissão de errar, mal sabia eu que os erros nos levam a perfeição.
Posso, mas não quero cobiçar o que já não quis. Passo a querer o que já nem queria mais. Podo-me a limitar meu pobre querer, apenas por já saber que não quererei mais.  Como é difícil de lidar com meu “querer”... Até agorinha pouco queria, agora neste instante não quero mais. Amanhã eu desejo, mas ontem não foi bom.
Mudança é a única coisa imutável. Maior dos paradoxos da vida. Embebedo-me nesse mar de quereres.
Um instante para que possa mudar de idéia e “bum” tudo não é mais como ao um segundo de milésimo atrás. E não é difícil de aceitar as mudanças, pois sabemos que elas nos moldam a perfeição a qual tanto queremos, mas omitimos cobiçar, isso em minhas palavras...
...Minhas palavras, ah minhas palavras... Eles se atiram pela minha boca como um suicida se atira para morte contra a janela do ultimo andar. Elas são tão mais céleres que meu cérebro já não pode conter.
Então não traduzam as entrelinhas sem meu manual de uso, mas leiam meus olhos, pois eles falam o que meu coração desafia da minha poderosa mais falida mente. Por isso, ela sempre perde para meus sentimentos, porque os meus sentidos são dominados pela razão errada. Sempre por pudor me contive, e por muito pouco, minhas palavras suicidas comandadas pelo meu fadigado ser não mataram meu querer.
Mas se querer é poder...
...Eu quero os finais felizes para o todo sempre que possam durar. Quero o sorriso em meio a lagrimas molhadas pela entrega do sorrir. Quero o beijo lento, porém rápido que mal possa respirar. Quero o abraço instintivo, mas eterno em um minuto. Quero o grito alto e demorado, mas silencioso em mim. Quero ouvir até o final, mas a partir do meio onde comecei a escutar. Direi meu não, recheado pelo talvez de receber meu sim. Direi meu sim com todo travento do não sem talvez.
Caso não seja tudo isso, ainda assim quis e quero tudo de novo.