Coisas loucas da Vida

Olá,
Seja bem vindo(a) ao lugar onde as coisas mais loucas da minha caminhada se tornam palavras para expressar instantes incríveis aos quais vivo a cada dia com as pessoas inesquecíveis que vou conhecendo nessa jornada que se denomina vida.
Eu chamo brincadeira de criança. E eu sou a eterna moleca.
Afinal o que é viver senão, até o ultimo e derradeiro olhar transformar-se, porém, sem nunca perder a criança que há em nós.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Do que tenho mais saudades

Saudades de quando podia chorar e não parecer tola.
Saudades de cair e não parecer distraída.
Saudades de tomar banho de chuva, de brincar atardinha e ter a lua como guia.
Saudades das brigas pelos lugares na mesa com meus irmãos.
Saudades das festas de aniversários as quais a rua inteira estava presente.
Saudades das missas em família. Saudades dos terços rezados em casa e dos filtros  quebrados.
Saudades do trajeto até a escola. Saudades do trajeto até a igreja.
Saudades da quadra, das salas onde estudei, dos lugares onde lanchava.
Saudades dos meus mestres, colegas, lugares favoritos que não dei adeus.
Saudades do meu quintal. Saudades da Pantera, do Pluto, do Maradona.
Saudades das bolinhas de betes perdidas nos quintais alheios.
Saudades dos brindes da Coca-cola, dos brindes da Marajá e da mesa de ping-pong.
Saudades da minha goiabeira, do jacoteira, da amoreira, do meu balanço.
Saudades de andar pelos muros, dos telhados, dos dedinhos sem tampa esmagados na parede.
Saudades do registro que usávamos como gol.
Saudades das redes armadas na garagem do Del-rey.
Saudades dos almoços, jantas, e comemorações da vizinhança.
Saudades de ficar sentada na calçada vendo a vida passar com minha melhor amiga falando da vida.
Saudade de andar descalça pelas ruas de chão batido.
Saudades dos almoços com as comadres, das vezes que me solicitavam para colher frutas.
Saudades da minha casa. Saudades da minha mãe, do meu pai, meus irmãos.
Saudades de sentir saudades sem me sentir culpada de ter perdido os mais belos momentos ao lado de quem eu amo e sinto muitas, muitas, muitas... Saudades.
Do que tenho mais saudades? Da minha mais bem vivida infância.




quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Piras das 2 horas

O que você quer ser quando crescer?
Talvez, talvez não... A primeira vez ao assumi estar perdida em minha denominação vida... me fiz à seguinte pergunta: “O que eu queria ser quando crescesse.”
Eis que em meio ao sorriso sarcástico embutido em meio minha personalidade uma resposta: Quero ser livre!
Minha fraqueza maior é ter fácil desistência do que se faz difícil concretizar.
Daí minha acomodação! Triste, mas fato.
Decidi ser tantas coisas, decidi ter tantas coisas, mas todas se perderam pelo caminho junto com as escolhas eufóricas.
Passado muito tempo depois em meio ao embananamento de minhas dúvidas o desvairamento continua.
Existe diferença entre “ser” e “estar” Feliz?
Uma pergunta que me fizeram e me fez querer descobrir a resposta.
Minha nova busca não é pelo continuo estar, por que tudo é mutável, mas pelo ser.
Quem quero ser me levara a ter a resposta de como quero estar.
Decidi crescer e assumir os medos, meus fantasmas, meus defeitos... Assumir minhas fraquezas.
Atenuar os meus medos é o que me faz querer descobrir a diferença entre ser e estar.
A mim tudo é permitido, mas nem tudo me convém.
Saber ter discernimento para assumir ainda minha avaria.
E assumo o que mais tenho medo é não saber o que eu quero.
Ainda assim estou feliz em saber que sou feliz porque todo dia tenho a chance de aprender o que é viver.
Ser livre para saber que Liberdade não é fazer o que eu quero. Liberdade é fazer o que eu preciso.
E viver aprendendo que a única coisa imutável é a própria mudança.
Daí EU me jogo na liberdade para ser uma Fênix da noite.
Porque à noite já não me assusta tanto.