Coisas loucas da Vida

Olá,
Seja bem vindo(a) ao lugar onde as coisas mais loucas da minha caminhada se tornam palavras para expressar instantes incríveis aos quais vivo a cada dia com as pessoas inesquecíveis que vou conhecendo nessa jornada que se denomina vida.
Eu chamo brincadeira de criança. E eu sou a eterna moleca.
Afinal o que é viver senão, até o ultimo e derradeiro olhar transformar-se, porém, sem nunca perder a criança que há em nós.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Olhar

Queria poder falar em duas ou três palavras tudo o que sinto de uma vez para não precisar me explicar por horas, mas não consigo. Queria ser menos ansiosa e esperar o tempo trazer tudo o que ele me levou, mas não controlo esse meu ansiar. Queria ter a tranquilidade de um altista e a serenidade de um monge para não magoa as pessoas a minha volta, mas é inevitável. Queria poder colocar meus fones de ouvidos todas as vezes que meu coração se angustiasse, uma passagem só de ida ao meu mundo, mas parece que todos os dias tem terremotos e tsunamis lá. Por mais que eu tente explicar e por mais as pessoas façam de conta que entenderam, continuamos nesse eternos desenho animado, correndo em círculos. Queria mesmo era ser compreendida apenas pelo olhar. Então olhe nos meus porque, um olhar vale mais que mil palavras. E esse brilho no meu olhar é a luz de uma única palavra...

domingo, 15 de janeiro de 2012

Fim sem final

Tentei achar palavras bonitas e especiais para ditar o final.
Cheguei a conclusão que as palavras sendo verdadeira, são suficientes.
Mesmo depois dos impasses, desentendimentos, incompreensões, até odio por parte de muitos, aliás, ódio um sentimento, que não me permito sentir.
O que ficará são as coisas boas.
As conversas de calçadas, as comemorações de datas importantes juntos,
as festas e noites em claro, as bagunças e confusões loucas.
Talvez tenha faltado mais limites. Talvez tenha faltado tempo.
Talvez tenha faltado mais dialogo.
Talvez tenha me excedido nas pirraças, birras, infantilidades.
Me excedi por querer tudo ao mesmo tempo.
Mas por querer demais as coisas aconteceram.
Porque existem coisas que não precisam ser explicada, mas sentidas.
Por sentir demais, a razão ficou soterrada pela emoção.
Cuidei, me apeguei, errei, pedi desculpas, desisiti.
Quando desisto, meu desapego é pra sempre.
Erros, aprendi tanto com eles...não me martirizo, nem me castigo.
Aprender, foi minha maior entrega.
Evoluir. Crescer pra mim é pouco. Evolução é mais que necessidade.
Se nem tudo foi verdadeiro, tudo e mais um pouco foi verdadeiro pou minha parte.
Tatuei na alma, grafitei na memória os momentos inesqueciveis e impagaveis de um tempo vivido que jamais vou esquecer.
Pois muitos acreditavam que nada dura para sempre, que não precisa olhar nos olhos, que amizade verdadeira não existe, que amar dói, que não vale a pena ser/estar feliz...
Eu faço meu pra sempre, e para sempre vou lembrar desse livro que aqui escrevi.
Minha memórias serão pra sempre.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sexta-feira 13

Céu vermelho. Ruas molhadas. Coração inquieto.
Janela coberta pelas gotas da chuva. Cortinas sobrepostas.
Tipico dia de quinta-feira cinzento, exceto que dentro e fora de mim tudo esta colorido.
Tenho sido contagiada por expectativas e sonhos.
Mas ainda assim a ansiedade me segue, arrastando uma certa nostalgia com ela.
Minha insônia insiste em permanecer como companhia na noite a escorrer.
Ligo a TV. Deito na cama. Levanto, vou ao banheiro escovar os dentes. Deito.
Levanto, vou a cozinha comer alguma coisa. Volto ao banheiro escovar os dentes.
Abro a janela. Fecho as cortina. Fecho a janela.
Deixei a ansiedade tomar conta, afinal é sobre meu depois de amanhã que anseio.
A noite vai demorar dois minutos a passar.
Comecei a terminar o que comecei.
Sexta-feira vai demorar a chegar mais que o ano que vem.
Um passo do caminho que mais quero percorrer.
Me perder. Me encontrar. Me jogar.
Dia de azar para muitos, sexta-feira 13, seja para mim um pressagio,
que meu 2012 continua ano que vem.


domingo, 8 de janeiro de 2012

Anos que passam

Não sei de onde vim, mas sei onde quero ir.
Não sei os mistérios do universo, mas sei decifrar as inquietudes do meu coração.
Aprendi com o passar dos anos, ensinei a mim mesma com todos os erros que cometi.
Degustei dos sabores mais doces, e fiz cara feia ao sabor do acido e do fel.
Conheci lugares, pessoas, músicas, sonhos, amor e paixões.
Refiz caminhos, sonhos, momentos, mas perdi alguns instantes.
Me libertei do medo do escuro, exorcizei os demônios dentro de mim...
Espantei os fantasmas da minha memória.
Os anos passaram enquanto eu dormia, mas acordei..
e resolvi viver mais anos e deixar os anos passarem ministrando com ampulhetas da paciência.
Os anos passaram e eu cresci em tamanho, e evolui em proporções de espirito. Fiquei melhor.
Adquiri serenidade, discernimento, sabedoria, bondade, e amor.
Ah o amor, ele me fez renasce tantas vezes. Aprendi tanto com ele.
Os anos passam e eu me deleito do maior prazer de viver...
me jogar na briza do amanhecer e dormir com as estrelas.
E sei que onde quer que eu vá levo você no olhar.
E ele pode continuar passando e levando com ele alguns pedaços meu.
Os anos passam e fico com ele todos os dias, e o tiro seus pedaços.


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cada segundo

Vinte e três anos, dois mil e onze, e minhas muitas superstições em relação aos números impares.
Superstições. É como todo mundo começa o ano.
Pulando ondinha, de branco, simpatias, promessas e afins.
Comecei meu dois mil e onze com um único desejo: Viver cada segundo como se fosse o último.
Que eu pudesse amar mais, aprender muito, acreditar sempre, desistir em hipótese alguma...
Que aproveitaria cada segundo com as pessoas que me fazem bem.
Esqueceria as ofensas, perdoaria meus erros e futilidades, que seria mais empática.
Não desejei conhecer mais pessoas, e sim reconquistar todos os dias as que já tenho ao meu lado.
Desejei terminar o que comecei, sonhos novos, não desistir do difícil.
Desejei sentir Deus mais vezes dentro de mim. Acreditar mais em mim, eu desejei com todo o meu coração.
Chorei tão pouco esse ano. Foi o ano que menos dormi, mais o que eu dei mais risadas.
O ano que mais aprendi, talvez também o ano que mais tenha me empenhado a ensinar.
Errei, errei demais comigo mesma, e errei mais ainda com as pessoas a minha volta.
Perdi pessoas que considerava amigos e fiz amigos que são minha família.
Assisti muitos filmes, li alguns livros, fiquei na internet mais tempo que deveria.
Senti saudades de adoecer. Me curei de feridas necrosas da alma.
Escrevi para não falar sozinha, fiquei sozinha para não falar demais.
Esquecer? eu não esqueci de ninguém, só lembrei demais.
Tive paixonite aguda, mas não me perdi de amor como deveria.
Entrei e sai da vida de muitas pessoas, hora por necessidade, hora por opção.
A você que saiu da minha vida por me achar insuficiente, obrigada! Sinceridade é quase tudo.
A você que permaneceu, não por eu ser suficiente, mas por que fiz seus segundos valerem a pena.
Obrigada! Amor é tudo!
Enfim aproveitei cada segundo e meus desejos continuam os mesmos...
E que viver seja mesmo... mais que respirar.
E que 2012 me tire folego.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Até quando

Qual é o problema com as pessoas? Qual é o problema com os sentimentos?
Parece que o mundo evoluiu em quase tudo, mas parece que regride cada vez mais quando o assunto é sentimentos.
Descobrimos o fogo, mas não sabemos usufruir da paixão.
Descobrimos a roda, mas não damos vazão ao ir mais longe por alguém.
Construímos o avião, mas não deixamos nossa alma voar até o amor, a deixamos presa no vazio.
Construímos arranhas céus, mas não conseguimos chegar ao coração humano.
Falamos de Amor, mas nos negamos a senti-lo por medo de se machucar.
Todo mundo tem amor dentro de si, ele só não é o numero um da lista das pessoas a ser usado.
Afinal desde que o mundo é mundo estamos sempre esperando que os outros nós dé algo primeiro para ver depois se vale a pena doar algo também, mas nem sempre essa troca é amor.
E a vida segue em ilusões e egoísmo modernos aos quais ninguém mais quer amar, porque acham que amar dói quando na verdade deixar de amar é que dói mais.
Talvez a resposta para os males do mundo esteja ai: 
os profetas,os filósofos, os poetas todos falam dele desde sempre: Love, Amour, Liebe, Amor. Seja qual for o idioma.
Até quando vamos usar as feridas como desculpas? Amor é o átomo da vida.
As pessoas falam que não existe conto de fadas, mas não por falta de príncipes ou princesas, mas pela falta de doação. 
Não importa sua opção, se ela for amar alguém com total abandono sem esperar que essa pessoa te ame de volta. 
Você quer a formula do amor? Simplesmente transforme esse átomo em dois.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Os sinos se dobram

O sino badalando ao fundo me informa que daqui a pouco é Natal.
Dentre todas as datas do ano a mais linda.
Não me importo se é apenas data mais lucrativa para os capitalistas.
Apenas mais uma fechamento do calendário para os Nórdicos.
Só mais uma celebração Cristã do nascimento de Cristo.
É a data mais linda do ano pela renovação da esperança.
Pela iluminação nas ruas, janelas, sacadas, talvez até a chama acesa no coração.
Gosto da alegria das crianças, da expectativa dos adultos, da euforia de todos.
É um dia diferente, diria mágico.
Agente não consegue odiar, nada nem ninguém.
Perdoamos tudo nessa noite. Desejamos o melhor a todos.
Sorrimos para os estranhos, cumprimentamos os mendigos, pedimos desculpas pelo esbarrão, sedemos nosso lugar na fila, somos corteses e gentis.
Como eu disse: noite mágica.
As pessoas trocam presentes. Renovam esperanças. Se doam.
Encontram a tal felicidade que buscam o ano todo em forma de caminho, e nessa noite descobrem que a felicidade é instante e não um lugar.
A perfeição celestial se estende ao longo desse dia.
Majestosa dádiva de Deus para aproximarmos dele nem que seja por um dia no ano.
Então Feliz Natal!!! 


Já me sinto melhor

Preciso de pouco, bastante nunca vai ser suficiente, muito é demais.
Não ser o suficiente é doloroso, mas me faz querer ser mais.
Não que você mereça, mas optei por ser melhor.
Doarei a melhor parte de mim a todo instante.
E que você fique com a parte amarga.
Se não fosse meus super poderes estaria pior.
Consegui cair no fundo do poço, mas sai.
Não quero te dar o trabalho de chorar.
Se apegar ao que já não existe mais é insanidade.
Começo hoje a viver minha vida e deixo minhas asas para trás.
Artes do oficio fizeram rastejar-me.
Então a partir daqui voarei em pensamentos.
Como eu te disse não sou de carne ossos como desejei.
Sou além e preciso provar isso a mim mesma.
A cada noite escura, serei a lua cheia.
Em cada sarjeta, serei o recomeço.
Quando ouvir a canção se lembrará da minha voz desafinada ao fundo.
Pelo caminho que andar triste, lembrará da minha alegria.
Jamais serei boa o suficiente, mas o pouco que sou é o muito que precisa.
Se entendesse meu olhar veria que só pedia sua compreensão.
Me acha louca por não quere agradar-te, mas loucura seria tentar.
Desculpa se não sou perfeita.
Perdi toda ela quando esbugalhou meu coração.
E espero que não aja cicatrizes, pois já doeu demais...
E não preciso mais me lembrar isso.
Já me sinto melhor.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Me pergunto

O que realmente importa na vida?
Quais são as coisas que nos movem?
Quem são as pessoas que nos cercam?
O que são esses sentidos que se aguçam?
Quais são os sentimentos que transparecem?
O que são essas dores que machucam?
Quais são os instantes que valem?
Porque as pessoas mentem?
Quem são as pessoas que verdadeiramente nos ama?
Quem são os que nos traem com sorrisos?
Quem são os que nos compram com balas?
Quem nos vendeu por status?
Quem sente nossa falta?
O que é o Amor?
O que é realmente viver?


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Quando Crianças

Quando criança sentávamos na calçada para fazer planos e sonhar com o futuro.
Hoje sentamos na calçada para lembrar como era bom ser criança.
Quando criança brincávamos inocentes e tínhamos medo de escuro.
Hoje temos medo de luz e perdemos a inocência e o amor.
Quando criança não tínhamos medo de se molhar na chuva nem de se sujar na terra.
Hoje temos nojo de nos molhar na primeira chuva e da terra que empoeira nossos sapatos.
Quando criança brigávamos com nossos amigos em disputas mas perdoávamos em seguida.
Hoje não temos amigos porque não acreditamos em amizade verdadeira.
Quando criança não ligávamos para aparência, dinheiro e outras futilidades, e sim se o amigo era divertido.
Hoje tudo é aparência, status, e futilidades.
Quando criança assistíamos Power Ranges, Cavaleiros dos Zodíacos, Ursinhos carinhosos...
Hoje queremos ser todo mundo menos nós mesmo por medo do que os outros vão pensar.
Quando criança comíamos potes de sorvete, barras de chocolates e jujubas sem medo de engordar.
Hoje fazemos regimes...existe bulemia, anorexia, e não sei mais o que "ia".
Quando criança não tínhamos maldade, ou outros sentimentos ruins no coração.
Hoje agimos por maldade, passamos por cima dos sonhos de qualquer um para atingirmos os nossos.
Quando crianças queríamos mudar o mundo e salva-lo do mal.
Hoje espalhamos o mal e esquecemos de salvar o mundo da maldade.
Espero um dia dar um sincero e verídico dia das Crianças as gerações que virão.
Porque Quando crianças celebrávamos o dia das crianças.
Hoje ninguém lembra da sua criança interior.